Me lembro que, quando pequeno, ligava a televisão de tubo, um botão vermelho projetado em exagero para fora, com um “click” mecânico e lubrificado que se fazia só depois de pressioná-lo fundo contra o aparelho. Então um som surdo, agudo, meio estático, ecoava pelo cômodo (um som tão característico e único, que era impossível não saber que alguém ligou uma televisão, mesmo uma televisão no “mute”). A imagem começava então, fantasmagórica, o som vinha num “fade in” e em 2 ou 3 segundos, tudo estava “nítido”, arredondado, meio chuviscado. Globo, SBT, TV Manchete, Bandeirantes e, em dias de sorte, TV Cultura (entre chuviscos e tarjas pretas deslizando pelo vidro).
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Um texto sobre ausência
Hoje pela manhã soube que Stephen Hawking havia morrido ontem. Me deu uma sensação de pesar, aquele baque que sentimos quando (mais…)












